domingo, 6 de junho de 2010

DESENVOLVIMENTO MOTOR NA 2ªINFANCIA ( 6 aos 10anos segundo " Gallahue e Ozmun,2003 " )

Na segunda infância, o desenvolvimento motor representa um aspecto do processo desenvolvimentista e está intrinsecamente inter-relacionado às áreas cognitivas e afetivas do comportamento humano. A importância do desenvolvimento motor não deve ser minimizada ou considerada como secundária em relação a outras áreas do desenvolvimento. Portanto, o processo do desenvolvimento motor revela-se basicamente por alterações no comportamento motor, do bebê ao adulto, é um processo permanente de aprender a mover-se eficientemente (GALLAHUE; OZMUN, 2002).




Segundo Oliveira (2001), toda seqüência básica do desenvolvimento motor está apoiada na seqüência de desenvolvimento do cérebro, visto que a mudança progressiva na capacidade motora de um indivíduo, desencadeada pela interação desse indivíduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado. Em outras palavras, combinada com condições ambientais específicas (como por exemplo, oportunidade para prática, encorajamento e instrução) e os próprios requerimentos da tarefa que o indivíduo desempenha, determinam a quantidade e a extensão da aquisição de destrezas motoras e a melhoria da aptidão (GALLAHUE; OZMUN, 2002).
O desenvolvimento de habilidades motoras mais complexas é proporcionada nesta fase pelo aprendizado motor proporcionado pela maturação da área pré-frontal associado às experiências da criança (Kolb e Whishaw, 2002). Nesta idade, há uma maturação progressiva da região pré-frontal, o que permite melhor planejamento do movimento,permitindo associar de forma consciente dois ou mais movimentos. Essa associação de movimentos planejada no córtex pré-frontal, se tornam cada vez mais refinadas, e a estimulação de movimentos associados é essencial para o desenvolvimento normal das aéreas corticais que possibilita uma aprendizagem motora mais eficiente.

Estágio transitório

Em algum período, nos seus 7 ou 8anos de idade, as crianças geralmente entram em um estágio de habilidade motoras transitório (Haubennstricker e Seefeld, 1986). No período transitório, o individuo começa a combinar e a aplicar habilidades motoras fundamentais ao desempenho de habilidades especializadas no esporte e em ambientes recreacionais. Caminhar numa ponte de cortas, pular corda e jogar bola são exemplos de habilidades transitórias comuns. As habilidades motoras transitórias contêm os mesmos elementos que os movimentos fundamentais, mas com forma, precisão e controle maiores. As habilidades transitórias são simplesmente aplicações de padrões de movimentos fundamentais em formas específicas e mais complexas. O objetivo de pais, professores e treinadores, neste estágio, deve ser o de ajudar as crianças a aumentar o controle motor e a competência motora em inúmeras atividades. Deve-se tomar cuidado para que a criança não restrinja seu envolvimento em certas atividades.

MOTRICIDADE FINA

Motricidade Fina é uma atividade de movimento espacialmente pequena, que requer um emprego de força mínima, mas grande precisão ou velocidade ou ambos, sendo executada principalmente pelas mãos e dedos, às vezes também pelos pés (MEINEL, 1984)

Habilidades motoras finas requerem a capacidade de controlar os músculos pequenos do corpo, a fim de atingir a execução bem-sucedida da habilidade (MAGILL, 1984), a motricidade fina envolve a coordenação, e requer um alto grau de precisão no movimento.

3 comentários:

  1. muito obrigado,serviu-me muito para o trabalho da faculdade.

    até.

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  2. muito bom o seu blog... mas há algumas informações que precisam ficar mais claras, ok... por exemplo vc escreve...

    Segundo Oliveira (2001), toda seqüência básica do desenvolvimento motor está apoiada na seqüência de desenvolvimento do cérebro, visto que a mudança progressiva na capacidade motora de um indivíduo, desencadeada pela interação desse indivíduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado.

    é estranho, pois a primeira parte refere-se a explicações maturacionais - típica dos anos 40 e 50, já a segunda parte que fala da interação é uma visão mais dinâmica - tipica dos anos 90....

    assim vc confunde o leitor, entendo que está citado o Oliveira, mas é preciso ver o contexto em que ele fala isso. ok...

    mais uma vez, parabéns...

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  3. qq coisa me escreva... lucianob@usp.br
    me chamo Luciano Basso

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